1. Como se chama, o que faz e a que se dedica a sua empresa?
Miguel Ângelo Pinheiro, 16 anos na HP.
A HP é uma companhia de tecnologia de informação multinacional americana. Uma das maiores empresas mundiais do sector fundada em 1939. A HP tem ambição de ser a empresa de IT mais justa e sustentável do mundo até 2030. Com uma estratégia de impacto sustentável a HP tem construído o seu portfólio para uma economia mais eficiente, circular e de baixo carbono.
2. Que técnicas de marketing crê que são as mais importantes para gerar procura pelos vossos serviços/produtos e conseguir awareness no atual contexto de mercado?
Estando a trabalhar há mais de 10 anos em África tenho uma opinião particular para cada país e contexto cultural, no entanto há um fio condutor e geral que passa pela comunicação forte da estratégia da Companhia. Uma mensagem clara da estratégia a médio/longo prazo da empresa cria uma consciência clara no consumidor da confiança que pode ter na marca HP. Somos criadores de tecnologia e queremos com a mesma melhorar a vida de pessoas, organizações e comunidades em todo o mundo. Comunicar de forma transparente esta missão, sem soundbites desnecessários e alicerçando-nos nos veículos e parceiros comunicacionais certos é uma receita para o sucesso.
3. O que destacaria como ponto essencial para fazer um bom evento? A sua empresa está já a considerar os eventos presenciais?
O ano fiscal que começou em Novembro de 2022 veio de facto trazer alguma normalidade depois do contexto de reclusão pandémico. Tivemos o privilégio, após dois anos, de ter o nosso primeiro evento de parceiros em Luanda que correu muito bem.
Além da óbvia interação pessoal que é bem mais profícua no contexto de relações comerciais. Um evento para ter sucesso tem antes de mais de oferecer aos seus participantes conteúdo que seja digno de consumir a agenda sempre apertada das equipas de vendas e seus respectivos directores.
Nas minhas interações com o canal privilegio discutir a estratégia a curto e médio prazo da companhia, de forma a que o canal possa entender onde o nosso alinhamento se pode cruzar. Existem, como é óbvio, fóruns mais técnicos que outros mas o sucesso de um evento só se pode medir se as relações com os parceiros ganharem proximidade após o fórum.
4. Qual considera ser o desafio em termos de marketing ao trabalhar com partners e alianças?
Com os parceiros penso que o importante é entender a forma como eles querem comunicar, com quem e com que objectivo. Aquilo que pode ser a percepção de uma comunicação clara para uma companhia como a HP tem que obrigatoriamente passar pelo filtro cultural de onde estamos representados.
No caso de Angola, existe o factor da língua, que apesar de ser o Português corrente tem as suas especificidades de contexto. A aproximação ao mercado não diverge muito na forma de outros locais, mas é preciso ter um objectivo claro e repassar esse mesmo objectivo durante toda a linha cronológica do nosso plano de marketing. É um desafio muito interessante porque acredito na máxima “copiar com orgulho” das melhores prácticas mas sempre com o nosso cunho pessoal e a correcta aculturação.